Alma podre
Vazia
Rebentada
Cheia de nada
Flores, murchas, estragadas…
e um olhar triste sobre aquele jardim
passos em vão
ruas sem luar 
que cobria, outrora, aquele chão
mãos rosadas e pálidas 
um sorriso que esmorece 
perante tanta apatia 
perante tamanho desconcerto, tamanha descortesia 
naquele lugar vazia
a alma, 
num desassossego desconcertante
Um sorriso, uma mascara
Aquele jardim, o meu cemitério