segunda-feira, novembro 13, 2006

"...
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração."



"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
...
Atento ao que eu sou e vejo.
Torno-me neles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo.
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
..."

Fernando Pessoa

1 comentário:

ana sofia santos disse...

k pato é aquele ali ao lado??? sua pata :P