sexta-feira, outubro 20, 2006

Tenho as mãos frias
A alma congelada
E o olhar cansado…

Apago a luz
Ligo a musica e fico a contemplar a noite…

Aquilo que a mente não quer pensar as mãos parecem quer escrever
Rabisco, risco, faço traços sem sentido
…porque pensar me custa, não me resolve e destrói-me aos pouquinhos.

De “alma branca” e “pensamentos guardados e esquecidos” à demasiado tempo,
… achei que podia viver assim, …apenas a sorrir para tudo.

Está na hora de deixar de levitar, … de pés bem assentes no chão!

2 comentários:

Erica disse...

Se achaste que podias viver assim, se gostavas de viver assim, não deixes que um dia mais frio, uma noite mais escura te faça desistir. Até nos dias mais frios há maneiras de nos aquecermos, e até nas noites mais escuras há raios de sol que não conseguimos ver mas existem. Pensar às vezes é mesmo a pior solução. E tudo o que sai da alma, seja risco ou rabisco tem o seu próprio sentido, nem que seja aliviar-nos. E sorrir? É a melhor coisa do mundo, não desistas assim de o fazer.

Beijinho,

Erica

Anónimo disse...

Eu não desisti de sorrir, nada disso, nunca!!! :) O “… achei que podia viver assim, …apenas a sorrir para tudo.” tem aqui outro significado…